Padrão Fifa?
O negócio da FIFA é cuidar do futebol, não é não?
É fazer com que o futebol se mantenha esse esporte encantador, imprevisível, linguagem universal que traduz alegria, tristeza, superação, enfim, emoção em todas as línguas.
Essa história de cuidar de estádio, de estrutura, de banheiro, de catraca, de entorno, de legado e o escambal, vamos ser sinceros, não é com a FIFA.
Para isso, é só ter muito dinheiro, contratar a pessoa certa, se associar a uma turma boa e pronto! Com isso se consegue um lindo estádio, com ótimos banheiros, segurança impecável; uma excelente gráfica para imprimir ingressos maravilhosos; um poder público eficiênciente como parceiro, que apronta um entorno com muita infra-estrutura; coloque a copa num país responsável e o legado será histórico.
É fazer com que o futebol se mantenha esse esporte encantador, imprevisível, linguagem universal que traduz alegria, tristeza, superação, enfim, emoção em todas as línguas.
Essa história de cuidar de estádio, de estrutura, de banheiro, de catraca, de entorno, de legado e o escambal, vamos ser sinceros, não é com a FIFA.
Para isso, é só ter muito dinheiro, contratar a pessoa certa, se associar a uma turma boa e pronto! Com isso se consegue um lindo estádio, com ótimos banheiros, segurança impecável; uma excelente gráfica para imprimir ingressos maravilhosos; um poder público eficiênciente como parceiro, que apronta um entorno com muita infra-estrutura; coloque a copa num país responsável e o legado será histórico.
YASUYOSHI CHIBA/AFP/Getty Images
Ingressos Copa do Mundo. Bonitos.
Esse seria um tal padrão FIFA para escolha de parceiros, que não vem ao caso, e é melhor mesmo nem falar disso.
O resto é futebol, e futebol teria que ser com a FIFA.
O único quesito em que a FIFA pode se arriscar a ditar um padrão é o futebol.
E no quesito futebol, o padrão FIFA está se mostrando um fiasco.
Para analisar isso é simples.
Basta olhar a Copa do Mundo, organizada de 4 em 4 anos, evento pretensamente de excelência da dona do jogo.
É nele que deveriam estar os caras mais brilhantes, dando as demonstrações inquestionáveis de como é que se joga em altíssimo nível.
Mas nesse evento, a poderosa entidade não consegue fornecer dois meses para que as seleções se reúnam, treinem, joguem e levantem a taça.
Façamos as contas: Os campeonatos espanhol, italiano e francês só terminaram no dia 18 de maio; a final da Liga Europa foi no dia 14 de maio; a final da Liga dos Campeões da Europa foi no dia 24 de maio, todas estas datas estão distantes menos de um mês da abertura da Copa, no dia 12 de junho. Ou a menos de dois meses da final, dia 13 de julho.
E aí estão apenas exemplos europeus. Os nacionais no Brasil, Argentina, México, Colômbia foram até o final de maio.
Feita essa conta, é de supor que a FIFA está entre as organizações que seriam capazes de garantir uma Copa com os melhores craques do mundo, mas não consegue isso.
O resto é futebol, e futebol teria que ser com a FIFA.
O único quesito em que a FIFA pode se arriscar a ditar um padrão é o futebol.
E no quesito futebol, o padrão FIFA está se mostrando um fiasco.
Para analisar isso é simples.
Basta olhar a Copa do Mundo, organizada de 4 em 4 anos, evento pretensamente de excelência da dona do jogo.
É nele que deveriam estar os caras mais brilhantes, dando as demonstrações inquestionáveis de como é que se joga em altíssimo nível.
Mas nesse evento, a poderosa entidade não consegue fornecer dois meses para que as seleções se reúnam, treinem, joguem e levantem a taça.
Façamos as contas: Os campeonatos espanhol, italiano e francês só terminaram no dia 18 de maio; a final da Liga Europa foi no dia 14 de maio; a final da Liga dos Campeões da Europa foi no dia 24 de maio, todas estas datas estão distantes menos de um mês da abertura da Copa, no dia 12 de junho. Ou a menos de dois meses da final, dia 13 de julho.
E aí estão apenas exemplos europeus. Os nacionais no Brasil, Argentina, México, Colômbia foram até o final de maio.
Feita essa conta, é de supor que a FIFA está entre as organizações que seriam capazes de garantir uma Copa com os melhores craques do mundo, mas não consegue isso.
Getty
Secretário-geral da Fifa, Jèrôme Valcke. E o futebol?
Com
um calendário um pouco mais tranquilo, com tempo um pouco mais hábil,
sei lá se no inverno, verão, primavera, qualquer época, a Colômbia
poderia contar com Falcão Garcia; a França não precisaria cortar Ribery;
a Espanha traria Jesus Navas; Walcott viria com a Inglaterra; Van der
Vaart não seria abandonado na Holanda e por aí vai.
E isso sem contar outra enorme lista de craques que chegam ao mundial em petição de miséria. Nada menos que o melhor do mundo, Cristiano Ronaldo, lidera a relação, que tem também Luiz Suárez, Xavi, Van Persie, Philipp Lahm, uma porção.
Uma copa com esses caras todos em plena forma garante um atestado de qualidade superior ao ISO 9000, que é um padrão de qualidade mundialmente reconhecido para qualquer produto.
Enfim, o que resta para esse mundial está longe de ser a nata da nata do futebol no planeta.
Não é o melhor. Será, no máximo, o futebol padrão FIFA, que é uma coisinha meia-boca.
E isso sem contar outra enorme lista de craques que chegam ao mundial em petição de miséria. Nada menos que o melhor do mundo, Cristiano Ronaldo, lidera a relação, que tem também Luiz Suárez, Xavi, Van Persie, Philipp Lahm, uma porção.
Uma copa com esses caras todos em plena forma garante um atestado de qualidade superior ao ISO 9000, que é um padrão de qualidade mundialmente reconhecido para qualquer produto.
Enfim, o que resta para esse mundial está longe de ser a nata da nata do futebol no planeta.
Não é o melhor. Será, no máximo, o futebol padrão FIFA, que é uma coisinha meia-boca.
Luís Calvozo
Category: cultura, Diversão, Economia, Internacional, Política
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