Democracia e o Povo

Falar de Democracia é um pouco complicado, a propósito não a conhecemos plenamente. O conceito de democracia segundo o Wikipédia é:
"Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico."
A Democracia é uma herança das sociedades greco-romanas que ao pé da letra significaria "poder do povo". Em linhas gerais o Brasil é um país dito democrático uma vez que se tem: liberdade de expressão, direito a voto [...]. Mas será uma democracia plena? Claro que não, basta olhar um simples ponto, que para muitos pode ser algo que não faz diferença, o segundo turno, considerando que democraticamente venceria o candidato que tiver a maioria dos votos, ou seja, 50% mais um voto, caso nenhum deles alcance essa quantidade para ser qualificado eleito deveria ser feito uma nova eleição com candidatos diferentes, porque o povo disse "Nenhum deles é o que queremos". Infelizmente a democracia que vivemos hoje está mais para um jogo de cartas marcadas, onde quem ganha é quem tem dinheiro ou quem se une a quem tem.
O Brasil é um país de extensão territorial muito grande, assim torna-se difícil fiscalizar se àquele candidato está fazendo ao que ele foi designado ou se está cumprido suas promessas, porém continuamos a usar o método em que cada pessoa vota diretamente no candidato e provavelmente nunca ela irá cobra-lo. Mas se olharmos a forma de voto distrital, onde há a eleição de delegados que representarão o povo de uma forma mais próxima aos candidatos eleitos, assim as necessidades do povo poderão ser atendidas mais facilmente, sem contar que o representante do povo estaria perto do povo. Caso esse candidato não cumprisse seus deveres, não honrasse o voto de confiança dado, provavelmente ele não se re-elegeria.
“Democracia organizatória que configura a sociedade para os fins da coletividade: o Estado se torna fiscal da interdição de certas práticas que possam afetar o interesse público (medidas antitruste), e finalmente, ativo coordenador da economia (dirigismo) e preservador dos interesses da classe trabalhadora”. Hélio Jaguaribe
É provável que nunca possa existir uma sociedade totalmente igualitária, uma sociedade onde todos terão direitos iguais e não posses ou condições financeiras, porém não é por isso que iremos desistir de tentar aperfeiçoar a nossa Nação, tendo em vista que um dia nossos filhos, netos ou bisnetos irão morar nesse lugar, então é nosso dever aperfeiçoa-lo o máximo possível. Lutar por um país democrático não é utópico, desde que realmente queiramos isso.
Category: Política
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