Adiado o fim do 14º e 15º salário dos parlamentares
Criado em
1946, o 14º e 15º salário tinham como objetivo ajudar a cobrir gastos na
mudança dos parlamentares para o Rio de Janeiro, capital do
Brasil na época, passou a ser um benefício anual na década de 90. Hoje essa
despesa significa um custo de R$ 34,6 milhões a cada 8 anos para o Senado e de
R$ 109,6 milhões para a Câmara a cada 4 anos de mandato (Fonte: Comissão de
Finanças e Tributação/Câmara dos Deputados).
O Projeto que sanciona o fim dessa
regalia foi aprovado em maio, no Senado, e está parado na Câmara desde
essa data. No dia 15 de novembro, foi realizada a
terceira tentativa em um mês de realizar uma sessão para que seja votado o
projeto, porém, mais uma vez não houve quórum suficiente para que a mesma
ocorresse. Em uma entrevista, o relator do
projeto, Dep. Afonso Florence, comentou: “Não há mais justificativa de não
dar quórum, de não apreciar e não votar o projeto”. Visto
que muitos parlamentares não querem perder os salários extras, eles vêm fazendo
manobras e de forma antiética faltando às sessões de votação da matéria para
esquivar-se do assunto, a final, isso não é nenhuma novidade, mesmo depois de
uma petição com 47 mil assinaturas pedindo o fim do 14º e 15º salário, nada foi
feito. Mas até quando?
Nota: O salário do parlamentar é
R$12.847,20, fora Verba de Gabinete, Auxílio Moradia, Verba Indenizatória, Cota
Postal e Telefônica e Transporte Aéreo.
Texto: André Luiz Sampaio
Revisão: Ana Maria Rodrigues
Revisão: Ana Maria Rodrigues
Category: Política
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