A Garota do Igaraçu

Unknown | 18:33 | 0 comentários


Certa vez falaram que existia um lugar bonito que você iria depois que morresse, contudo existia outro lugar horripilante que você iria depois que morresse também. Não se sabe muito, se sabe que você vai para um ou para outro assim que morre. Assim pensava a Garota do Igaraçu, mergulhada em dúvidas sobre o que viria depois. Ela andava sempre preocupada, sempre amedrontada. Parecia que ela já vivia o lugar horripilante aqui na terra, era como se ela usasse óculos cinza, a ótica era sempre a mesma. O amanhã sempre a trazia medo e o ontem remorso, e o que falar do hoje? Um trágico e mero excremento de vida. Sentada à beira do rio Igaraçu (por isso era chamada de Garota do Igaraçu), ela refletia sobre a vida, refletia o quão certa ou errada ela poderia está, afinal quem nunca parou para pensar isso? Assim, ela respirava fundo e viajava em pensamentos, pensava no futuro, pensava na morte, pensava no lugar esplendorosamente bonito, pensava no lugar horripilante, pensava em sobre a existência de um Deus, sobre a existência do bem e do mal. Assim ela procurava saber se era realmente feliz, procurava entender sua existência. Bem, sua mente era uma caixa de surpresas, sua visão de mundo era cinza.

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